Você conhece a Doença de Parkinson?

A Doença de Parkinson é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva, caracterizada pela morte dos neurônios dopaminérgicos — células essenciais para o controle dos movimentos.

Muitas pessoas ainda desconhecem detalhes sobre a condição e têm dúvidas sobre como lidar com quem convive com essa comorbidade. Por isso, a Dra. Michelle Marini, supervisora médica do PADI, respondeu às principais perguntas sobre o tema.

Principais sintomas

  • Lentidão dos movimentos (bradicinesia) e rigidez articular em roda dentada

  • Dificuldades cognitivas e quadro depressivo progressivo

  • Comprometimento na alimentação, comunicação e expressão

Como a doença afeta a vida do paciente?

O paciente enfrenta limitações motoras crescentes, necessitando de cuidados contínuos.
A saída do mercado de trabalho pode gerar impacto financeiro e aumentar a dependência familiar.
Consequências emocionais incluem isolamento social, depressão e desgaste nas relações familiares.

A Doença de Parkinson é hereditária?

Alguns casos apresentam histórico familiar.
Existem também fatores ambientais e a forma idiopática (sem causa definida).
Pessoas com mais de 60 anos têm maior predisposição, especialmente homens.

Outros fatores de risco:

  • Uso de álcool e drogas

  • Sedentarismo e obesidade

  • Diabetes

  • Traumas cerebrais

É possível prevenir ou retardar a doença?

Sim. A prevenção inclui hábitos saudáveis e controle dos fatores de risco.

Após o diagnóstico, o tratamento visa desacelerar a progressão da doença por meio de:

  • Medicação específica

  • Acompanhamento multidisciplinar (médico, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e nutrição)

  • Em alguns casos, implante cirúrgico de estimuladores cerebrais

A Doença de Parkinson tem cura?

Atualmente, não. O tratamento é voltado para o controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida.

Informação é cuidado

Com diagnóstico precoce, tratamento adequado e suporte familiar, é possível oferecer mais qualidade de vida aos pacientes com Parkinson.
Informar-se é um passo essencial para promover empatia, acolhimento e enfrentamento conjunto dos desafios da doença.

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