O Super Centro Carioca de Saúde promoveu, nos dias 8 e 9 de maio, a Semana da Enfermagem.
Para um auditório com mais de 40 profissionais, com destaque para os residentes em medicina e representantes do Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso (PADI), o Responsável Técnico de Enfermagem do CCE, Lucilo Lira, fez a abertura do evento, recebendo os palestrantes, na manhã da última quinta-feira.
O primeiro a expor foi o enfermeiro Nefrologista, Mateus Ninise, sobre o serviço de Diálise Peritoneal ofertado pelo CCE. O projeto começou com poucos pacientes e hoje já atende 41. O Brasil tem mais de 148 mil pacientes em diálise, depois da perda progressiva e irreversível da função dos rins, tendo diabetes e hipertensão como principais fatores de risco.
As opções de tratamento para o doente renal são a diálise peritoneal; a hemodiálise; o tratamento conservador medicamentoso, com uma série de restrições alimentares; e o transplante.
“Mesmo tendo algumas restrições, a Diálise Peritoneal oferece muitas vantagens para o paciente apto, como a realização no próprio domicílio, sem a necessidade de ir três vezes da semana no hospital ou clínica, sem abrir mão do trabalho ou estudo, permitindo uma dieta mais livre”, informou o enfermeiro Mateus.
A enfermeira e terapeuta Ana Paula Mendes convidou os participantes a refletir sobre uma série de desafios da profissão de enfermagem e suas consequências, decorrentes da carga horária exaustiva, do excesso de responsabilidades, do pouco retorno financeiro e demais questões pessoais. Ana Paula trouxe dados alarmantes: afastamentos por questões de saúde mental dobraram em dez anos, chegando a mais de 440 mil casos; e crises de ansiedade e depressão cresceram 68%. “A coisa tá tão séria que muitas empresas foram obrigadas a adotar medidas preventivas, antes que o pior aconteça”, ressaltou Ana Paula.
Já a doutora e professora de Enfermagem Maria Gefé, explicou sobre o adoecimento do planeta e consequente adoecimento da população, citando que a próxima 86ª Semana Brasileira de Enfermagem abordará o tema “Saúde Planetária – Desafios e a atuação crítica da Enfermagem”.
E complementando o encontro, Alexandre Ernesto, mestre e doutor na temática de Cuidados Paliativos foi incisivo em afirmar que devemos cuidar do EU, buscando atitudes de conscientização e de bem-estar.
Alexandre Ernesto citou uma pesquisa de Harvard em que físicos estudaram a energia de pessoas, de acordo com o sentimento que expressavam. “Eles começaram a medir energia entre um indivíduo e outro. Começou a analisar através da água, na planta, nos animais, na criança e no adulto. Gente, energia negativa realmente existe. A pessoa que sentia raiva, ódio, rancor, angústia e inveja, o D.N.A. mudava e algumas pessoas apresentavam capacidade de desenvolver doenças. E a célula dessas pessoas regenerava quando passavam a sentir gratidão, por exemplo”. O professor Alexandre fez que todos refletissem em se aproximar de coisas e pessoas que emanam energia boa
