No dia de ontem (26/05), colaboradores das oito bases do PADI, coordenadores e supervisores do programa participaram do 1º Encontro de Enfermagem na Atenção Domiciliar, no auditório Ivo Pitanguy, no Hospital Souza Aguiar.
A doutora Girlana Marano, representando a Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, fez a abertura do encontro. “Geralmente, é a equipe de enfermagem quem está em contato mais frequente com as famílias e pacientes, não só no ambiente ambulatorial e hospitalar, mas também na casa dos pacientes deste programa. E esse é o nosso diferencial: o contato constante na casa do paciente. A gente sempre fala na Secretaria de Saúde que o PADI é o maior hospital da rede, pois os nossos grandes hospitais têm cerca de 450 leitos e o nosso programa atende, hoje, cerca de 1100 pacientes em suas casas, todos os dias, com equipe multiprofissional e recebendo toda a assistência necessária. E a enfermagem está muito presente em todo esse processo e em todas as fases de atuação, desde a captação, planejamento e assistência. Parabéns!”, declarou Girlana.
O enfermeiro e responsável técnico do IGEDES, Rodrigo Japur, citou a importância do PADI para a população e como a atuação da enfermagem no programa é extremamente necessária, já que o PADI é como se fosse vários hospitais pela cidade. E que a “mão” do enfermeiro(a) está em todos os processos da saúde, seja na gestão ou na ponta.
O primeiro tema brilhantemente abordado foi a Felicidade: Dá para ser Feliz entrando com o nosso trabalho na casa dos outros? Perguntou a doutora Chrystina Barros, especialista em Felicidade no Trabalho e atual diretora do Hospital Maternidade Paulino Werneck. “As relações distantes das pessoas, principalmente em ambientes virtuais, está adoecendo a população. Está adoecendo o profissional de saúde, são afastamentos por ansiedade, por depressão, transtornos ansiosos e até vícios em drogas. A partir de 2012, os estudos sobre a felicidade no trabalho aumentaram muito, depois da criação do índice FIB (Felicidade Interna Bruta), e a ONU passou a medir a felicidade coletivamente, até por questões de saúde. O Brasil está em 39º lugar em relação aos 180 países em que a felicidade é medida”, citou a doutora Chrystina Barros.
Realmente, a infelicidade custa caro para a saúde e para a economia: a produtividade de trabalhadores infelizes pode ser menor 21% em relação aos mais felizes; doenças relacionadas à saúde mental é a terceira causa de afastamento pelo INSS, um prejuízo de 3 bilhões.
Ainda durante o encontro, outros temas foram abordados pelos colaboradores de enfermagem do programa com foco na enfermagem domiciliar: a transição do cuidado hospitalar para o domicílio; sinais vitais na enfermagem pediátrica; e a atuação do enfermeiro estomaterapeuta na atenção domiciliar.









