Getulinho oferece treinamento em Reanimação Cardiopulmonar

Todos profissionais da saúde, mesmo que estejam em quadros administrativos, devem ter conhecimentos de atendimento em saúde, o Hospital Getúlio Vargas Filho (Getulinho) organizou um treinamento de Reanimação Cardiopulmonar distribuído em três horários (10h, 14h e 19h30). A ação aconteceu exatamente no Dia Mundial da Reanimação Cardiopulmonar nesta quinta (16/10).

As instruções foram guiadas pelo médico pediatra e coordenador da Emergência, Alexandre Galvão. O médico utilizou 3 bonecos com idades diferentes, ensinando as técnicas de compressões e ventilação. O fundamental é movimentar e estimular o paciente até a chegada da ajuda profissional do SAMU ou dos bombeiros. Quanto mais tempo se age, menor os danos ao cérebro e menor serão as sequelas no paciente.

“O coração funciona como uma grande bomba, o sangue chega nele, o coração bate, contrai, e empurra o sangue para o resto do corpo. E ele faz isso desde quando a gente nasce até quando a gente morre”, explicou. Danos como AVC e infartos podem fazer o coração parar de bater e aí é quando deve-se atuar com rapidez. “Quando o coração para de funcionar, o corpo para de funcionar. Quando você faz manobras você o mantém vivo por um tempo até chegar a ajuda profissional do socorro que vai usar um desfibrilador, que vai resetar o coração e fazer ele voltar a funcionar”, detalhou.

A massagem deve ser realizada com as mãos entrelaçadas e entre os peitos do paciente para bombear com movimentos ritmados derivado da força do trapézio e não dos braços de quem está atuando. Desse modo, o cansaço pelo movimento é menor.

Outra maneira de atuar no paciente é a realização da técnica de boca a boca, inclinando o pescoço do mesmo, tampando o nariz e assoprando dentro da boca.

O ideal é que as técnicas sejam realizadas com outras pessoas para evitar o cansaço derivado das 30 compressões por 2 ventilações. Outra recomendação é que de 2 em 2 minutos seja conferido se aconteceu alterações durante o processo.

Com os idosos, a preocupação de uma possível quebra de costelas deve ser deixada de lado, porque o fundamental é aplicar as ações de reanimação. Tendo as costelas mais flexíveis, com os bebês não há a mesma preocupação em quebrá-las.

De forma mais lúdica, Alexandre trouxe duas músicas que simulam a frequência e velocidade que devem ser feitas as manobras com os pacientes – de 100 a 120 batimentos por minuto: “Stayin’ Alive” dos Bee Gees e “Dança do Créu”, do MC Créu – só que na velocidade 3, e não na 5, que é por demais

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