Na última quarta-feira (09/04), no auditório do Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, cerca de 30 coordenadores das 98 residências terapêuticas da cidade do Rio se encontraram para alinhar estratégias, analisar indicadores, resultados e avanços concretos.
“Depois desse um ano com a Organização Social na gestão, o que a gente quer somar junto e qual caminho a gente quer trilhar, alinhando os processos de trabalho para os resultados cada vez mais positivos? Esse encontro é para analisarmos juntos o melhor entendimento dos indicadores. Sabemos que o trabalho é árduo, mas temos que buscar a leveza exata para juntos sermos mais fortes”. Declarou a todos os presentes, a gerente do projeto Carla Cavalcante.
O projeto, em um ano, realizou a mudança de endereço de dez residência; implantou duas SRTs (Serviços de Residências Terapêuticas) tipo III, com oferta de cuidados de enfermagem 24 horas para 16 moradores; realizou atividades com inserção territorial com passeios e viagens; avanço na qualidade dos colaboradores através de cursos EAD.
Outro dado relevante é a superação de todas as metas previstas nos indicadores de saúde, com aproveitamento de 100%.
O encontro, também foi marcado pelo anúncio de mudanças na OS que participa da gestão. O diretor-geral do IGEDES, Carlos Bohrer, explicou os principais pontos para esse importante passo de crescimento: “No Rio de Janeiro, a residência terapêutica iniciou-se em 1998, implantada antes da criação de uma legislação específica. Só nos anos 2000 que o Ministério da Saúde designou o Serviço de Residência Terapêutica como política pública em saúde. Hoje, já temos quase 100 unidades levando dignidade e respeito para essas pessoas. Para nós do IGEDES, isso é muito mais que uma parceria institucional, é a expressão do nosso compromisso com uma saúde pública de qualidade. Estamos crescendo e expandindo, traçando um novo ciclo e isso se deve também ao trabalho excelente realizado nas SRTs e dos demais projetos do IGEDES”.
Para todos os colaboradores do SRTs e para todas as equipes de saúde é desafiador cuidar com excelência dos abrigados nas residências, em uma cidade tão complexa como o Rio de Janeiro, enfrentado preconceito e intolerância da sociedade. Mas, com certeza, todo esforço vale a pena.





