O Super Centro Carioca de Saúde segue se destacando como referência em inovação na saúde pública do Rio de Janeiro. Desde junho de 2024, o espaço passou a oferecer o tratamento de diálise peritoneal domiciliar, um avanço que vem transformando a rotina de pacientes com doença renal crônica.
O procedimento conta com um equipamento moderno que permite a diálise em casa, sem que o paciente precise se deslocar três vezes por semana a clínicas especializadas. O processo exige alguns passos importantes: a implantação de um cateter, o treinamento do paciente e de seus familiares, além do acompanhamento contínuo de uma equipe de enfermagem que realiza visitas domiciliares para garantir segurança e eficácia no tratamento.
Em pouco mais de um ano, cerca de 40 pacientes já foram integrados ao programa e vêm testando a eficácia do método. A captação desses pacientes é realizada por meio da rede municipal de saúde, com indicação dos hospitais municipais e também do PADI (Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso). Como é o caso do paciente Luiz Ignácio Dias do Couto, morador de Vicente Carvalho e que, hoje (03/09), está completando 73 anos.
“Meu pai tinha uma hiperplasia prostática que não tratou como deveria. Em 2023, ele apresentou muitos problemas de saúde, foi internado e começou a fazer hemodiálise, indo à uma clínica satélite três vezes por semana. Ele teve problemas no acesso da diálise e sofria de muitas dores, foi quando descobrimos problema sério em sua coluna. Foi operado, mas apresentou outras complicações e ficou acamado. A equipe do PADI que atende meu pai indicou a diálise peritoneal. Foi a melhor solução. Meu pai está dialisando em casa”, informou Renata Tosta do Couto, filha do paciente.
Segundo a enfermeira do Centro Carioca de Especialidades (CCE), Adriana Couto, que atua na área, os benefícios são claros:
“O tratamento da diálise peritoneal veio para trazer qualidade de vida para o paciente, que pode dialisar dentro de casa, em um ambiente confortável e próximo da família, sem a necessidade de integrar uma clínica satélite. É um tratamento suave, indolor e não agressivo. Além disso, o paciente pode levar a máquina e os insumos em viagens e passeios.”
Com a iniciativa, o Rio de Janeiro reforça seu compromisso em ampliar o acesso a tecnologias que humanizam o cuidado e tornam a vida dos pacientes mais leve e independente.





