Nesta quinta-feira, 14/08, o Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso (PADI) comemorou 15 anos de atuação no Rio de Janeiro. A celebração foi no Super Centro Carioca de Saúde, em Benfica, com a presença dos gestores do programa na Secretaria Municipal de Saúde: a coordenadora Germana Périssé, Sancler Correa, Girlana Marano, e com as equipes das sete bases do PADI.
A data também é a comemoração dos 28 anos de atuação do PADI Ilha – Hospital Maternidade Paulino Werneck, que tem na figura da médica Guilhermina Galvão e do doutor João Gomes, símbolo de resiliência e de acolhimento nesses quase trinta anos de atuação.
Tudo começou em 1997, em decorrência do retorno ao hospital de pacientes com agravamento de quadros de doenças crônicas, na época, havia dificuldades para a Atenção básica atender. O recém criado Programa de Atenção Domiciliar Paulino Werneck recebeu, na época, a doação de uma Kombi da Unimed para poder ir até os pacientes.
“O PADI começou com uma ideia visionária de profissionais de saúde que queriam fazer a diferença. O PADI é muito mais que uma percepção, um conceito de atendimento, é uma vivência do que a Saúde pode oferecer de melhor. Atuei no início do programa, no PADI Ilha. Na época, o programa mostrou ser viável, possível, a partir da aproximação do local onde o paciente vive. Eu aprendi muito quando atuei na Atenção Primária, mas o PADI leva dignidade ao atendimento. Com certeza, a Guilhermina está muito feliz, constatando que toda a dedicação dela ao PADI, desde sua juventude, valeu a pena”. Disse o médico nefrologista e intensivista, João Costa.
Em 25 de Agosto de 2010, no Palácio da Cidade, o programa é lançado oficialmente pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, com bases HM Paulino Werneck, HM Salgado Filho, HM Souza Aguiar e HM Miguel Couto.
Em 2012 houve uma segunda expansão, com a instalação de bases nos hospitais Lourenço Jorge, Pedro II e Francisco da Silva Telles. Em 2013, a base do Hospital Souza Aguiar foi fechada por falta de recursos.
Em 2022, a base do Hospital Pedro II foi transferida para o Rocha Faria, em Campo Grande. Já em 2024, foi inaugurada a base do Hospital Albert Schweitzer e retornou à base Pedro II. São 19 equipes multidisciplinares de Atendimento Domiciliar e 7 de equipes multidisciplinares de apoio. Também foi incorporado ao programa a Assistência à Internação Domiciliar (AID) para pacientes assistidos integralmente de casos clínicos complexos e com necessidades de tecnologia especializada.
“Fazer o atendimento nos moldes de internação domiciliar (AID) tem sido um desafio. São pacientes de extrema vulnerabilidade em saúde, em condições clínicas que necessitam de serviço contínuo e até mesmo diário. Mas estamos aí, atendendo da melhor forma possível. Não é fácil, mas quem disse que seria?”, comentou a coordenadora e médica Germana.
“Realmente, o PADI é um programa diferenciado. Há profissionais que estão desde o início em suas bases. A gente sente em cada um de vocês essa energia positiva. O momento é de celebração, de festa, de lembrar tudo o que a gente consegue produzir de melhoria na vida das pessoas, supera qualquer frustração, porque é um programa que toca no coração das pessoas. Muitas vezes, o que importa não é o remédio que a equipe leva, não é o dinheiro destinado ao programa, o que importa para o paciente é o acolhimento, a informação clara, o conforto de uma palavra. Esse programa é feito com muito carinho e muito afeto, por cada um aqui presente”. A representante da SUBHUE (Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência) no programa, Girlana Marano, disse emocionada.













