Os cuidados paliativos têm como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente e de sua família diante de doenças graves ou com risco de morte.
São voltados para a prevenção e o alívio do sofrimento, por meio da avaliação e do tratamento da dor e de sintomas físicos, emocionais, sociais e espirituais.
Apesar de muitas vezes serem mal interpretados como abandono ou “fim do tratamento”, os cuidados paliativos não antecipam nem prolongam a morte. Pelo contrário, reafirmam a vida em cada cuidado prestado, mesmo sem perspectiva de cura, e valorizam a dignidade em todas as fases da doença.
Como funcionam
Essa abordagem é realizada por equipes multidisciplinares e envolve tanto o paciente quanto seus familiares no plano de cuidados.
O objetivo é permitir que o paciente viva da forma mais ativa possível e que a família seja acolhida em todas as etapas, inclusive no luto.
A visão da Dra. Lívia Coelho
A doutora Lívia Coelho, coordenadora médica do PADI, explica:
“Fazemos parte do programa federal de Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) da Atenção Secundária. Prestamos assistência domiciliar interdisciplinar a idosos, adultos e crianças em situação de restrição ao leito ou ao domicílio, para fins de tratamento, reabilitação, cuidados paliativos e prevenção de agravos.”
O trabalho do PADI
O PADI (Programa de Atenção Domiciliar Integral) atua com cuidados paliativos pelo SUS.
O programa busca evitar internações e oferece assistência contínua e complexa em casa, com equipamentos e suporte necessários.
Mesmo após o falecimento do paciente, o PADI realiza visitas pós-óbito, cuidando da família e avaliando o processo de morte e seu impacto.